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TRANSTORNO DE AFETO BIPOLAR
O QUE É TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR?
O transtorno bipolar é um distúrbio cerebral que causa períodos em que ocorrem mudanças extremas e sustentadas no humor e no comportamento. As pessoas podem ficar excessivamente tristes, alegres ou irritadas, podendo se envolver em situações de risco.
O humor das pessoas com a doença varia entre períodos de humor normal, fases depressivas e fases maníacas. Os períodos de depressão são chamados pelos médicos de "depressão bipolar" ou "episódio de depressão bipolar", enquanto os períodos de felicidade ou irritação excessivas são chamados de "episódio maníaco", ou simplesmente "mania" O transtorno bipolar é causado por problemas com substâncias químicas no cérebro chamadas de “neurotransmissores”. É uma doença que frequentemente acomete mais de um membro da família.
QUAIS OS SINTOMAS DO TRANSTORNO?
Os sintomas dependem de qual período da doença a pessoa está. Nos períodos de humor normal, não há sintomas.
Quando a pessoa passa para o período maníaco, o humor torna-se excessivamente feliz ou irritado, acompanhado de outros sintomas que compõe a síndrome da mania, alguns exemplos:
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Ficar com raiva rapidamente, às vezes agressivo
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Ficar inquieto ou agitado
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Sentir muita energia e disposição, não se sentir cansado e dormir muito pouco
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Tornar-se impulsivo e fazer escolhas erradas sem pensar direito
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Começar muitas coisas e não terminá-las
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Falar muito rápido e trocar rapidamente de assunto
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Nos períodos de depressão haverá os sintomas do transtorno depressivo maior. Consulte nosso artigo sobre depressão para saber quais são os sintomas.
Os 2 polos de sintomas causam sofrimento e dificuldades em exercer suas atividades habituais. As pessoas podem ter problemas no trabalho, na escola, e para cuidar da família . Se os sintomas forem muito graves, o médico pode indicar internação para proteção do paciente.
Um mito muito comum sobre a doença é que as pessoas acham que o humor muda rápido, de um dia para o outro ou de uma hora para a outra. Isso é errado, na verdade no transtorno bipolar o estado patológico do humor sustenta-se por alguns dias, geralmente mais de 1 semana.
COMO É O DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO?
O médico suspeitará do diagnóstico conversando com o paciente e sua família. Exames são necessários para descartar outras doenças que podem causar sintomas parecidos.
Infelizmente é comum o diagnóstico demorar alguns anos para ser feito, causando prejuízo para o paciente. Por isso, é importante procurar um médico especialista capacitado com registro de qualificação de especialidade (RQE) em psiquiatria. Nos sites dos conselhos regionais de medicina é possível consultar se um médico é especialista em psiquiatria com seu número de CRM.
COMO É O TRATAMENTO DO TRANSTORNO?
É essencial o uso das medicações. As indicadas para a doença são as chamadas "estabilizadoras de humor". Elas agem estabilizando o humor, permitindo que o humor fique normal, sem os períodos excessivos e prolongados de irritação, felicidade ou tristeza. Dependendo do caso é necessário o uso de mais de 1 medicação.
Outros tratamentos complementares incluem:
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Psicoterapia
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Manter uma rotina saudável de sono
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Evitar o excesso de estresse, praticar hobbies e atividade física
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Evitar uso de drogas, incluindo álcool, cigarro e excesso de cafeína.
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Manter atenção em si mesmo.
Caso sinta os sintomas novamente, avise seu médico com urgência. Importante que o paciente oriente seus familiares a ajudarem a observar piora dos sintomas.
Infelizmente a doença não tem cura. Porém, com o tratamento adequado, as pessoas tem uma vida normal.
POSSO TER FILHOS TOMANDO AS MEDICAÇÕES?
Pode sim. Porém é muito importante que você avise seu médico com antecedência antes de engravidar. Há medicações que são seguras na gestação, outras não. Avise seu médico para que ele modifique suas medicações caso você esteja usando alguma que faça mal para a criança.
Outra coisa muito importante: em hipótese nenhuma pare seu tratamento sem antes passar num médico. A chance de você ter uma crise forte é muito elevada, o que gera riscos para você e riscos para seu filho.



ANTIDEPRESSIVOS
M E D I C A Ç Õ E S
O QUE SÃO ANTIDEPRESSIVOS?
São medicações que usamos principalmente para tratar a depressão. Embora tenham esse nome, eles também fazem o tratamentos de diversas doenças, inclusive de doenças não psiquiátricas.
COMO AGEM OS ANTIDEPRESSIVOS?
As doenças mentais são causadas por problemas com substâncias químicas no cérebro chamadas “neurotransmissores”. Os antidepressivos sempre atuam alterando os níveis de certos neurotransmissores no cérebro. Cada tipo de antidepressivo funciona de maneira diferente. Por meio dessa ação eles irão:
Ajudar você a se sentir melhor.
Facilitar a realização de tarefas diárias.
Ajuda com os sintomas da sua doença.
QUAL MEDICAMENTO DEVO TOMAR?
O seu médico decidirá qual medicamento é melhor para você, dependendo dos seus sintomas, se você tem alguma outra doença, entre outros fatores. Lembre-se disso:
Eles podem perguntar se algum membro da sua família obteve bons resultados com um determinado antidepressivo. Nesse caso, pode ser uma boa tentativa.
A maioria das pessoas toma apenas 1 antidepressivo, mas algumas pessoas tomam 2 medicamentos juntos.
O primeiro medicamento que você usar pode não ajudar o suficiente. Se isso acontecer, informe o seu médico, mas não desista. Pode ser necessário experimentar alguns medicamentos diferentes antes de encontrar aquele que funciona bem para você. Você também pode precisar combinar mais de um medicamento. O seu médico irá ajudá-lo a mudar com segurança para um novo medicamento se o que você está tomando não estiver ajudando você a se sentir melhor.
QUANDO VOU COMEÇAR A ME SENTIR MELHOR?
A maioria dos antidepressivos começa a fazer efeito 2 semanas após você começar a tomá-los. Mas geralmente leva pelo menos 4 a 6 semanas antes de você sentir o efeito completo. Em alguns casos, pode demorar até 12 semanas. Se não se sentir melhor tomando o remédio, o seu médico irá avaliar se é necessário aumentar ou trocar a medicação, ou associar outro tratamento medicamentoso ou não medicamentoso.
POR QUANTO TEMPO PRECISO TOMAR O REMÉDIO?
A maioria das pessoas que se sente melhor com o medicamento continua a tomá-lo por pelo menos 1 ano. Caso você sofra de depressão grave ou teve muitos episódios de depressão em sua vida, pode ser necessário continuar tomando seu antidepressivo por maisctempo. Pessoas com depressão recorrente que se recuperam e depois param de tomar os medicamentos muitas vezes ficam deprimidas novamente.
NÃO QUERO MAIS TOMAR REMÉDIOS,POSSO PARAR?
Fale com o seu médico caso você queira parar seu tratamento. Eles irão lhe orientar como fazer a redução da dose. Interromper a maioria dos antidepressivos repentinamente pode fazer você se sentir mal.
POSSO TER EFEITOS COLATERAIS?
É possível, mas se você tiver efeitos colaterais leves ao começar a tomar um antidepressivo, tente continuar tomando o medicamento por algumas semanas. Os efeitos colaterais geralmente desaparecem depois que seu corpo se acostuma com o novo medicamento.
Se os efeitos colaterais não desaparecerem ou forem muito intensos, informe o seu médico. Ele lhe ajudará a lidar com os efeitos colaterais. Pode ser necessário trocar o medicamento, caso ele não seja o certo para você. Cada medicamento é diferente. Em geral, os efeitos colaterais dos medicamentos mais comumente usados podem incluir:
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Sentir-se ansioso, nervoso ou inquieto
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Sentir-se cansado
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Dores de cabeça
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Náusea, diarreia ou prisão de ventre
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Boca seca
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Problemas com sexo
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Ganho ou perda de peso
COMO POSSO AJUDAR NO TRATAMENTO?
Combinar as medicações com o tratamento não medicamentoso é o ideal. Fazer psicoterapia, atividade física e levar um estilo de vida saudável vão lhe ajudar a melhorar mais rápido.
Tome os seus medicamentos exatamente como o seu médico lhe receitou, para obter o máximo efeito da medicação. Esquecer de tomar uma dose pode prejudicar seu efeito. Algumas pessoas acham útil usar lembretes ou uma caixa de comprimidos semanal.
Os antidepressivos podem causar problemas se tomados com outros medicamentos. É importante comunicar ao seu todos os medicamentos que você toma. Isso inclui quaisquer medicamentos, vitaminas, e produtos naturais. Traga uma lista dos nomes e doses de todos os seus medicamentos sempre que for ao médico. Evite o uso de álcool, tabaco, maconha e outras drogas. Elas podem piorar os sintomas da sua doença ou causar sintomas novos. Algumas medicações podem ter sua eficácia comprometida dependendo da substância que você usa.
POSSO TOMAR ANTIDEPRESSIVOS GRÁVIDA OU AMAMENTANDO? HÁ RISCO PARA O BEBÊ?
Hoje já temos antidepressivos que podem ser utilizados nessas situações com segurança comprovada por múltiplos estudos. Aliás, não tratar sua doença mental durante a gravidez é muito mais arriscado, podendo ocasionar agravamento dos sintomas e levando risco ao seu filho, como baixo peso e prematuridade por exemplo.
HÁ RISCO EM NÃO TRATAR MINHA DOENÇA?
Sim, há risco de agravamento da sua doença com o tempo. Os sintomas podem tornar-se cada vez mais intensos e de tratamento mais difícil.
Também há risco de desenvolvimento ou piora de outras doenças, como por exemplo problemas cardíacos, bruxismo, demências e doenças que causam dor.
INFORMATIVO


DEPRESSÃO
TRANSTORNO DEPRESSIVO
O QUE É A DEPRESSÃO?
A depressão é o nome popular de uma doença que se chama transtorno depressivo maior. É uma doença que tem como sintomas principais sentimentos de tristeza e perda do prazer na vida, que acometem nossa capacidade de trabalhar, estudar, cuidar de nossa família, entre outras atividades habituais da vida.
Infelizmente na nossa sociedade ainda ocorre preconceito contra a doença, o que gera atrasos no diagnóstico e tratamento, podendo causas piora dos sintomas e evolução para outras doenças.
MAS TODA PESSOA TRISTE, É UMA PESSOA DEPRESSIVA?
Não. A tristeza é uma emoção normal do ser humano, então é normal ficar triste quando algo ruim acontece. A tristeza da depressão é diferente, pois ela passa a dominar a vida da pessoa, que não consegue sentir outras emoções normais como a felicidade por exemplo. Além disso, outros sintomas estão presentes além da tristeza.
O QUE CAUSA A DEPRESSÃO?
A depressão é causada por problemas com substâncias químicas no cérebro chamadas “neurotransmissores”. Este desbalanço pode ser causado por múltiplos fatores:
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Fator genético: caso familiares seus tenham depressão, você terá mais chance de ter a doença;
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Problemas de saúde e tratamentos médicos: algumas doenças e tratamentos elevam o risco de se ter depressão, podemos citar como exemplo: fibromialgia, doenças na tireoide, uso de certas medicações para acne, entre outros;
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Uso de drogas, inclusive as lícitas: álcool e tabaco (incluindo cigarro, cigarro eletrônico (vaper), narguilé entre outros modos de consumo do nicotina.
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Outras coisas também podem desempenhar um papel, incluindo hormônios, estresse, traumas na infância, problemas familiares e problemas com amigos, na escola ou no trabalho.
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Como posso saber se eu ou um conhecido está com depressão?
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Os sintomas mais frequentes são:
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Sentimentos de tristeza, desânimo, desesperança ou até irritação a maior parte do tempo
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Não gostar mais nem se importar em fazer as coisas que antes gostavam de fazer, por exemplo, uma pessoa que sempre gostou de ler livros ou fazer atividade física abandona o hobbie por não sentir vontade.
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Sentir-se culpado, desamparado ou como se você não valesse nada
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Agir de forma inquieta ou ter dificuldade em ficar parado, ou mover-se ou falar mais devagar do que o normal.
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Cansaço excessivo, falta de energia
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Alterações de sono, como a insônia ou dormir demais
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Alterações de apetite que podem causar perda ou ganho de peso.
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Dificuldades de concentração ou memória
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Pensamentos frequentes de morte ou de suicídio
COMO A DEPRESSÃO É DIAGNOSTICADA?
É fundamental uma avaliação com uma médico especialista, no caso o Psiquiatra. Ele irá lhe fazer perguntas, examinar seu estado geral e solicitar exames.
É fundamental para evitar atrasos de diagnóstico buscar profissional devidamente habilitado, que possui Registro de Qualificação de Especialidade (RQE) em Psiquiatria. Tal registro pode ser facilmente encontrado no site do CREMESP, bastando buscar o CRM do médico.
A DEPRESSÃO NÃO TRATADA PODE PIORAR COM O TEMPO? O QUE PODE ACONTECER?
Sim, geralmente, a intensidade dos sintomas piora com o tempo, causando mais sofrimento e dificultando cada vez mais a pessoa de trabalhar, estudar ou cuidar da família.
A depressão não tratada é fator de risco para outras doenças, podemos citar como exemplos a Fibromialgia e as Demências, como por exemplo a doença de Alzheimer.
QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA A DEPRESSÃO?
Seu médico irá lhe indicar o tratamento mais adequado dependendo da gravidade da depressão, os tratamentos podem incluir:
Lhe fornecendo informações para te ajudar a conhecer mais a doença
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Atividade física
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Psicoterapia
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Medicamentos
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Outros tratamentos podem ser opções em determinados casos
QUANDO EU ME SENTIREI MELHOR?
O tratamento tende a demorar 2 semanas para começar a fazer efeito, demorando um pouco mais para chegar no pico de ação.
PRECISO FAZER TRATAMENTO PELO RESTO DA VIDA?
Não, a depressão é uma doença que possui cura. O momento ideal para interromper o tratamento será decidido entre o paciente, psiquiatra e psicólogo que o acompanham.
POSSO ENGRAVIDAR SE EU ESTIVER TOMANDO REMÉDIOS PARA DEPRESSÃO?
Alguns remédios podem fazer mal para a criança, então o ideal antes de engravidar é conversar com seu psiquiatra.
Hoje em dia temos muitas medicações que são seguras durante a gravidez e amamentação.
Não pare seu tratamento sem indicação médica. Há muitos riscos em se ter depressão não tratada na gravidez, além de piora dos sintomas podem ocorrem baixo peso na criança e parto prematuro por exemplo.


PSICOGERIATRIA
SAÚDE MENTAL NA TERCEIRA IDADE
O QUE É PSICOGERIATRIA?
A psicogeriatria ou gerontopsiquiatria é uma área da psiquiatria responsável pela prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas da terceira idade que possuem algum tipo de transtorno mental ou aspectos emocionais e alterações cognitivas relacionados ao processo de envelhecimento
QUAL A IMPORTÂNCIA DA PSICOGERIATRIA?
A importância da psicogeriatria se dá a partir do momento em que esta área médica é responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de transtornos e doenças mentais na terceira idade.
Essa área promove, assim, mais qualidade de vida para os indivíduos idosos, garantindo uma vida mais longa e saudável. Da mesma forma, a psicogeriatria também é responsável por dar suporte à família do idoso, quebrando estigmas e auxiliando no relacionamento dia após dia.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS MENTAIS NA TERCEIRA IDADE?
A terceira idade é uma fase marcada por grandes mudanças na vida do indivíduo. A perda de entes queridos, a aposentadoria e a ausência dos parentes e filhos pode provocar impactos na saúde mental do sujeito. Além disso, outras circunstâncias, como problemas de saúde, de uma forma geral, e até mesmo problemas financeiros, podem acarretar no desenvolvimento de questões mentais. A nível de exemplo, podemos citar os principais problemas mentais na terceira idade:
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Depressão.
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Ansiedade.
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Quadros psicóticos.
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Doenças neurodegenerativas.
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Entre outros.
COMO A PSICOGERIATRIA AJUDA NA SAÚDE MENTAL DOS IDOSOS?
A psicogeriatria é fundamental para a qualidade de vida de um idoso. Afinal, à medida que a idade avança, questões de saúde mental podem vir à tona.
Dentre elas, há a perda de entes queridos; o medo de adoecer e morrer; a angústia de contrair algumas doenças; questões de “desamparo”, quando a família se afasta; dentre tantos outros fatores.
Por isso, ter esse suporte emocional e psicológico pode ser uma peça-chave para que a terceira idade seja vivida de uma forma muito mais saudável e feliz.
Além disso, a saúde mental dos idosos tende a ser mais fragilizada no que diz respeito às doenças neurodegenerativas. E com o acompanhamento médico, essa fragilidade pode ser minimizada. Com isso, pode-se prevenir doenças como o mal de Alzheimer, além de ter diagnósticos precoces que podem ser essenciais para uma maior qualidade de vida.
Por fim, as questões emocionais e socioemocionais também podem ser trabalhadas por meio da psicoterapia e da psicogeriatria. Dessa forma, o indivíduo tem uma maior chance de gerenciar bem as suas emoções, sabendo lidar melhor com o que sente.
QUAIS SÃO AS MODALIDADES DE INTERVENÇÃO NA PSICOGERIATRIA?
As modalidades de intervenção na psicogeriatria são bastantes diversas. Isso quer dizer que um idoso pode ter o acompanhamento de um psicanalista, um psicólogo behaviorista (ou da TCC), um profissional da área de Gestalt, e assim por diante.
Entretanto, todas as intervenções partirão do pressuposto de promover um maior autoconhecimento e reconhecimento desse idoso. Afinal, as mudanças que ocorrem no corpo, na dinâmica da família e até mesmo as limitações da idade podem causar impactos na saúde mental do sujeito. E assim, a psicoterapia (dentro de qualquer modalidade de psicologia) pode ser uma peça-chave para se atravessar as angústias vividas nessa fase da vida.
Dessa forma, todo o processo auxiliará o indivíduo na sua busca por maior compreensão das suas emoções, anseios, dúvidas, receios, etc. Sempre visando uma maior consciência sobre quem se é e aonde se quer chegar. Além de que a psicoterapia pode desmistificar certos medos, como o de adoecer e morrer, que um indivíduo na terceira idade pode vir a ter.


PSIQUIATRIA FORENSE
AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE MENTAL
Uma das funções primordiais do psiquiatra forense é avaliar a capacidade mental de um indivíduo envolvido em um processo legal. Isso inclui analisar a habilidade do indivíduo de compreender as acusações ou o processo em si, de colaborar com os advogados de defesa e de testemunhar de forma coerente e relevante.
A avaliação da capacidade mental é essencial para determinar se um indivíduo é apto para enfrentar um julgamento justo e compreender as consequências de seus atos.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL
Outro aspecto importante da Psiquiatria Forense é avaliar a responsabilidade criminal de um acusado. Nesse sentido, o psiquiatra forense busca determinar se, no momento do delito, o indivíduo tinha a capacidade de compreender a natureza errada de suas ações ou se estava sob a influência de uma doença mental que o tornava incapaz de entender a ilicitude do ato.Essa avaliação é fundamental para distinguir casos de responsabilidade criminal plena daqueles em que a doença mental pode ter influenciado o comportamento do acusado.